CIDADE UNIVERSITÁRIA, 24 DE FEVEREIRO DE 2025
GOLPE DA FUVEST
Milhares de pessoas relataram nas redes sociais sobre o golpe da Fundação Universitária para o Vestibular (FUVEST), organizadora do vestibular da Universidade de São Paulo (USP). "Eu paguei 211 reais e não passei! Achei um absurdo! Procurei a FUVEST e ela disse que não devolveria o dinheiro!", afirmou a usuária "TSwift_Sepultura_Unity_ FandomOficial" no X.
Após as várias reclamações, a FUVEST divulgou uma nota afirmando que não devolveria a taxa de inscrição do vestibular. A fundação explicou que a taxa se refere apenas à inscrição e, apesar do valor pago, não garante vaga no curso. "Sem garantia", finalizou a nota.
Enzo, um dos candidatos revoltados, concedeu uma entrevista exclusiva ao jornal, onde disse que ainda tem esperanças. "Faltou um desbloqueio mental para atingir o nível da prova. Até paguei, mas tenho que fazer uma reprogração de chaves mentais. A que eu tinha não abria a porta da aprovação", explicou. Apesar da tristeza, ele afirmou que ainda confia na sua aprovação para o curso de Economia na FEA, nas listas de espera. Por enquanto, aguarda na posição centésimo-sétimo milésimo-trescêntésimo-trigésimo-terceiro.
O PROCESSO KAFKAMIANDO
Nossos repórteres tiveram acesso detalhado, com exclusividade, à história uspiana do "Gato vs. o Movimento", que tem circulado pelo "Instagram da Vet" (sic).
No dia 2 de fevereiro de 2025, ocorreu o evento "Como Lidar com o Gado", em Recife (PE). Devido à ambiguidade do nome do evento, estudantes dos cursos de Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP) acabaram se deslocando para o local, juntamente com o movimento estudantil REUNIDOS (Revolução Estudantil Unidos Nos Iremos Derrotar a Opressão Sistêmica). Os grupos dividiram o mesmo ônibus cinza da USP.
No retorno, no dia 3 de fevereiro, durante uma parada para comer maniçoba em um restaurante no interior da Bahia, foi encontrado um filhote de gato abandonado na BR-116, sujo e remelento, dentro de uma caixa. Os estudantes de Veterinária e Zootecnia prontamente se ofereceram para levar o gato até o Hospital Universitário da USP, mas o REUNIDOS se opôs, alegando que a questão não havia sido discutida com todos e todas.
Diante do impasse, o REUNIDOS propôs uma decisão democrática. Cada grupo deveria elaborar uma tese por escrito sobre a permanência e o transporte do gato até a cidade de São Paulo. As teses foram lidas e debatidas.
O principal argumento contra o transporte do gato, apresentado pelo REUNIDOS, era a ilegalidade da situação. O gato precisava de um Guia de Trânsito Animal (GTA), assinado pelo próprio animal. No entanto, como o gato ainda não era alfabetizado, isso representava um obstáculo. Um integrante do movimento chegou a questionar: "E tem mais, ele é nordestino. Será que ele vai se adaptar ao clima de São Paulo?". Por outro lado, os estudantes de Veterinária e Zootecnia argumentaram que "era um gato fofo". No entanto, não puderam fazer a defesa do gato na tribuna, pois foi argumentado que ninguém ali tinha lugar de fala (no caso, de miada).
Na noite do dia seguinte, foi realizada uma plenária. Em uma decisão apertada, o gato perdeu e foi abandonado. Foram 44 votos a favor de transportar o gato, 45 votos para deixá-lo no mesmo lugar, dentro da caixa, e 1 abstenção — do próprio gato, que estava inconsciente no momento da votação. Na saída do ônibus universitário, o motorista, servidor público, e por isso sua palavra goza de presunção de veracidade, relatou ao jornal que, ao olhar pelo retrovisor do ônibus, viu o gato puxando um violãozinho e cantando: "Perdido en el corazón / De la grande Babylon / Me dicen: El Clandestino / Por no llevar papel." (link)
INSTAGRAMÁVEL
Os restaurantes da Universidade de São Paulo (USP) instalarão diversas mesas cenográficas no campus com o objetivo de oferecer um espaço para que os novos alunos, interessados apenas em tirar fotos nos "bandejões", possam fazê-lo sem enfrentar filas e evitar a superlotação dos locais de refeição. A medida visa melhorar a experiência dos estudantes, proporcionando uma alternativa para quem deseja apenas registrar momentos no ambiente universitário de forma mais tranquila.
BANDEJÃO TOP
A Universidade de São Paulo apresentou um projeto inovador para o Restaurante Central do campus Butantã. Serão retiradas as mesas e cadeiras, substituídas por pequenas mesas típicas de bar paulistano. Os estudantes farão suas refeições em pé, como é comum nos bares da cidade.
O arquiteto Alisson, do Artes e Arquitetura, divisão vinculada à Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento (PRIP), destacou a importância do projeto: "Isso proporcionará mais espaço para os restaurantes, reduzirá a lotação e gerará 'profit', pois vamos leiloar as cadeiras do restaurante para ex-alunos que desejam ter uma lembrança em casa. Além disso, os melhores bares da 'madala' já adotam esse design. Os colaboradores-estudantes vão achar o topzeira."
DANÇANDO NA CHUVA
Chuvas castigaram o Conjunto Residencial da USP (CRUSP). Segundo dados oficiais da USP, mais de 0 moradores ficaram desabrigados, sendo 6022 moradores irregulares. A Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento (PRIP) foi acusada, pelos estudantes, de contratar São Pedro para remover os moradores irregulares. Em nota, a PRIP afirmou que tomará medidas para evitar danos, garantindo que as grades serão impermeabilizadas antes da instalação.
MEU PUDINZINHO
O jornal O Saruê da Verdade apoia a campanha pelo pudim no Restaurante Central da USP.
NOTA DO DIRETOR
Sobre o HORÓSCOPO, recebemos diversas reclamações e acusações de estarmos divulgando pseudociência. Por isso, decidimos encerrar o vínculo com o astrólogo e psicanalista Cristiano Unguer. Não compactuamos com pseudociência e, por isso, buscaremos outro astrólogo, que não seja psicanalista.
EXPEDIENTE
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